segunda-feira, 4 de março de 2013

Resultados da ressurreição


"Então, Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão a Galiléia e lá me verão." (Mateus 28.10)


Os resultados do ministério de Cristo se dividem em duas partes. Na primeira, não sei se é adequado  chamar de resultados. Pelo menos não são tão efusivos. Mas os resultados estão registrados ao longo dos quatro evangelhos.
No seu nascimento, sentença de morte. Na sua família, preocupação de trancá-lo. Na sua cidade, vontade de apedrejá-lo. Na sua jornada, dezenas de discípulos. Na sua sentença, nenhum discípulo. Na Jerusalém Santa, uma multidão o recebeu com ramos gritando Hosana nas Alturas, bendito aquele que vem em nome do Senhor. Na mesma Jerusalém Santa, a mesma multidão o condenou gritando liberte Barrabás e crucifica o nazareno.
São resultados que não nos deixam tão otimistas e empolgados. Vivemos para ter resultados. Não vivemos para ganharmos algo em troca de nossas ações, mas esperamos resultados em nossas vidas daquilo que realizamos. Mas, as vezes, os resultados não são muito otimistas.

O resultado do ministério inicial de Jesus contrasta com o resultado ao longo de dois milênios. Olhando para esses resultados, espera-se que esse movimento que começou sem grandes alardes, logo termine de forma discreta. Mas não foi isso que aconteceu.
O movimento tão perseguido, resultou num movimento que não parou de crescer.
Como explicar esse crescimento que não para de crescer? Jesus nem chegou a escrever um livro, não administrou um escritório. Não fez nenhuma viajem mais distante do que 400 km de onde nasceu ( nem metade da distância entre Brasília e São Paulo). Os amigos o abandonaram, o de mais confiança o traiu por trinta moedas, o futuro líder do grupo o negou. Os que foram ajudados o esqueceu. Foi abandonado antes de sua morte. Mas após sua morte, eles não o suportaram. Morreram por Ele. O que aconteceu? O que mudou?
Morte e ressurreição, a resposta. Na morte, nossos pecados também morreram. E quando Ele ressuscitou, nossa esperança também ressuscitou.
Quando Jesus diz às mulheres na manhã da ressurreição “não temas, ide dizer a meus irmãos que vão à Galiléia e lá me verão”.
O trecho “meus irmãos” me consola muito. Não simplesmente meus discípulos  servos, seguidores, mas, “meus irmãos”.
Essa pequena frase do nosso Mestre, me traz duas poderosas consolações:

1.       De unigênito a primogênito

Deixa de ser apenas o unigênito do Pai, gerado em Maria, e passa a ser o Primogênito de muitos irmãos, gerado na sepultura que não o suporta mais. O unigênito, o único, passa a ser o primogênito, o primeiro.
Primeiro de vários outros irmãos e filhos do Deus vivo. Entre nesta fila, segundo ou ducentésimo, não importa. Importa é que tem um primeiro, que é Cristo.

2.       Da condenação à Graça

Três dias antes, os discípulos o abandonou. Foram covardes e infiéis. Não guardaram a profecia da ressurreição. Agora pense, o mestre ressuscita e chama cada um para um encontro. Imagina o medo dos discípulos. Mas Cristo apresenta a Graça.
Não mereciam, mas Cristo convida os “meus irmãos” para um encontro. Cristo usa um termo carinhoso e consolador, vindo da sua Graça. Os discípulos deveriam saber com esse apelo, que o Mestre não os convidavam para um acerto de contas. Mas para um encontro, pois estariam perdoados e todo o passado esquecido.
Cristo ainda chama os não merecidos para encontros.
Encontros para a vida inteira. Para a vida eterna.

Para glória daquele que nos convida para um encontro eterno,
Bp Erisvaldo Pinheiro (ministrado em 02/03/2013)
Fontes de apoio:  Bíblia Revelada Novo Testamento Explicado. Bíblia de Estudo Pentecostal. Max Lucado: Ele escolheu os cravos.
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